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dc.creatorCunha, Marines de Fátima
dc.date.accessioned2016-06-22T18:48:00Z-
dc.date.available2006-09-13
dc.date.available2016-06-22T18:48:00Z-
dc.date.issued2006-06-09
dc.identifier.citationCUNHA, Marines de Fátima. Adesão e não adesão ao tratamento psiquiátrico para depressão. 2006. 362 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2006.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17170-
dc.description.abstractConsidering the adhesion to the medical treatment as fundamental to the handling of depression, and stating that non-adhesion to this treatment can occur with an important frequency, this study aimed at understanding the phenomena related to the adhesion and nonadhesion to the psychiatric treatment for depression, under the perspective of users and former users of a Mental Health Public Service of Araguari MG, a city in Triângulo Mineiro. The sample consisted of 24 patients, 12 of them considered adherent to the treatment for depression and 12 considered non-adherent to it, according to the criterion of frequency to the medical appointment. Semi-directive interviews were conducted individually with each participant, and content analysis on theme analysis perspective was done from the transcribed reports. It was verified that adhesion and non-adhesion to the medical treatment for depression consists of multifactoral phenomena. It was identified threes big aspects or perspectives to be considered on the behavior of adhesion and non-adhesion to this type of treatment. On the perspective of Intrapersonal Aspects , it was conceived the participation of factors related to the patient that could facilitate and also make difficult the adhesion to the treatment, according to its polarity. On this way, the presence of factors as patient s motivation for the treatment, the positive interpretation in relation to the treatment results and the acknowledgment of depression as a disease, are considered as adhesion facilitators. Complementary, the negative form or absence of factors that composed the same aspect prejudice the adhesion behavior, in a way that the patient s lack of motivation to the treatment/improvement, the negative interpretation in relation to the treatment results, nonacknowledgment of depression as a disease, plus the depression s symptomatology, were associated to the intrapersonal aspects that favor non-adhesion. The second aspect identified to the behavior of adhesion/ non-adhesion denominated importance to the interpersonal relationship with the Mental Health team and the presence of familiar support constituted the facilitator pole of adhesion to the treatment on the perspective of Interpersonal Aspects . In opposition, when these relations are understood or lived negatively they can work as barriers to the treatments adhesion, associated to these two situations, it was present the social prejudice as interfering to this behavior. The Context of the Treatment was also considered as an important interfering on the adhesion/ non-adhesion to the therapeutic, as it revealed the importance to the accessibility and non-accessibility to the treatment on the evaluation of the adhesion to the treatment and also estimated the importance to the psychological treatment as a facilitator to the depressive patients adhesion to the therapeutical. The results suggest a reflection about the role of the mental health teams on the formulation of practices directed to the improvements of adhesion to the treatment considering: the individual and the relation that he/she makes with his/her disease and treatment; the family and the community, and their representations of depression, mental disease, treatment, and about the mental health unity; the capacity and qualification of mental health professionals; and also the influence to the construction of mental health policies that support the needy patient by subsidizing his/her treatment completely.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectAdesão ao tratamentopor
dc.subjectNão adesão ao tratamentopor
dc.subjectDepressãopor
dc.subjectSaúde mentalpor
dc.subjectPsicologiapor
dc.subjectTreatment adhesioneng
dc.subjectNon-treatment adhesioneng
dc.subjectDepressioneng
dc.subjectMental healtheng
dc.subjectPsychologyeng
dc.subjectDepressão mentalpor
dc.titleAdesão e não adesão ao tratamento psiquiátrico para depressãopor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Gandini, Rita de Cássia
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728800U8por
dc.contributor.referee1Furegato, Antonia Regina Ferreira
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780574U8por
dc.contributor.referee2Coleta, Marilia Ferreira Dela
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787993D0por
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4745741P4por
dc.description.degreenameMestre em Psicologia Aplicadapor
dc.description.resumoEntende-se que a adesão ao tratamento medicamentoso seja de fundamental importância para o manejo da doença depressiva e concebendo-se que a não adesão a este tratamento possa ocorrer com uma freqüência importante, este estudo teve por objetivo compreender os aspectos relacionados à adesão e não adesão ao tratamento psiquiátrico para depressão, na ótica de usuários e ex-usuários de um serviço público de saúde mental da cidade de Araguari MG. A amostra deste estudo compôs-se de 24 participantes, sendo 12 considerados aderentes ao tratamento para depressão e12 considerados como não aderentes ao tratamento, de acordo com o critério de assiduidade às consultas médicas psiquiátricas. Realizaram-se entrevistas semidirigidas que foram conduzidas individualmente com cada participante pela Pesquisadora, e a partir dos relatos transcritos procedeu-se à análise de conteúdo na perspectiva de análise temática. Verificou-se que a adesão e a não adesão ao tratamento medicamentoso para depressão consistem em fenômenos multifatoriais, identificando-se três grandes aspectos ou perspectivas a serem considerados no comportamento de adesão e de não adesão a este tipo de tratamento. Na perspectiva dos Aspectos Intrapessoais concebeu-se a participação de fatores relacionados ao próprio paciente que podiam facilitar e também dificultar a adesão ao tratamento, conforme sua polaridade. Desta forma, a presença de fatores como a motivação do paciente para o tratamento/melhora, a interpretação positiva em relação aos resultados do tratamento e o reconhecimento da depressão como uma doença, são considerados como facilitadores da adesão. Complementarmente, a forma negativa ou ausência, dos fatores que compuseram este mesmo aspecto prejudicam o comportamento de adesão, de forma que, a falta de motivação do paciente para o tratamento/melhora, a interpretação negativa em relação aos resultados do tratamento, não reconhecimento da depressão como uma doença, acrescido à própria sintomatologia da depressão, estiveram associados aos aspectos intrapessoais propiciadores da não adesão. O segundo aspecto identificado para o comportamento de adesão/não adesão denominou importância aos relacionamentos interpessoais vivenciados ou interpretados pelo paciente. Assim, o relacionamento interpessoal positivo com a equipe e a presença de suporte familiar, constituíram o pólo facilitador da adesão ao tratamento na perspectiva dos Aspectos Interpessoais . Em contraponto quando essas relações são compreendidas ou vivenciadas negativamente elas podem funcionar como barreiras à adesão ao tratamento, associado a estas duas situações, esteve presente o preconceito social. O Contexto do Tratamento também foi considerado como importante interferente na adesão/ não adesão à terapêutica, na medida em que revelou a importância da acessibilidade e da não acessibilidade ao tratamento na avaliação da adesão ao tratamento e também estimou importância ao tratamento psicológico para facilitação da adesão à terapêutica de pacientes deprimidos. A partir dos resultados obtidos com a realização da pesquisa, sugere-se uma reflexão acerca do papel de equipes de saúde mental na formulação de práticas direcionadas ao incremento da adesão ao tratamento que considerem: o indivíduo e a relação que ele faz com sua doença e tratamento; a família e a comunidade geral e suas representações sobre depressão, doença mental, tratamento e sobre a unidade de saúde mental; a capacitação e qualificação de profissionais que atuam na saúde mental; e também a sensibilização para a construção de políticas em saúde mental que amparem o paciente carente subsidiando completamente seu tratamento.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApor
dc.publisher.departmentCiências Humanaspor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.orcid.putcode81766569-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Psicologia

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